quarta-feira, 11 de setembro de 2013

 
Saí para a rua, na noite serena,
atirei meu corpo ao vento,
na esperança que ele me levasse até ti...
 
Somente a luz da lua acompanhava meus passos,
derramando vertiginosamente minha sombra pelo chão...
Acompanhado pela cadencia melódica do ponteiro do relógio,
cheguei enfim junto ao mar...
 
Meus pés encontraram finalmente,
o frio reconfortante das suas águas...salgadas.
A imensidão que me turvava o olhar...
Imagino guardiões dos imponentes tesouros,
perdidos nas profundezas.
Enormes monstros marinhos armados com tridentes...
Qual Adamastor...
 
O dia irrompe pelas trevas da noite escura...
Trazendo de volta o sentido da realidade...
São horas de voltar a casa....

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